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Pensamento Computacional – ENSICO

Ensino da computação para todos os estudantes do ensino básico e secundário, propondo um programa e metas curriculares que promovem a literacia científic a e tecnológica assente no domínio das ciências da computação.

Descrição

Programa de ensino das ciências da computação aos estudantes do ensino básico e secundário. Com este programa pretende-se dotar os professores com as ferramentas e estratégias de ensino que facilitem o seu trabalho e envolver equipas multidisciplinares na preparação, classificação e disponibilização de conteúdos pedagógicos; preparar crianças e jovens para atuarem como criadores e empreendedores acompanhando as mudanças e as tendências sociais, económicas e tecnológicas e incorporar o pensamento computacional na educação das crianças e jovens através de uma disciplina específica.

Esta iniciativa pretende incorporar o ensino da Computação, num horizonte temporal de 3 anos, de forma que as escolas possam garantir que os alunos aprendem os princípios fundamentais das Ciências da Computação no ensino básico e secundário do sistema educativo português. A ENSICO considera que o ensino da Computação será veículo de equ idade e excelência, promotora de literacia científica e tecnológica e elemento agregador e dinamizador de aprendizagens e abordagens multidisciplinares.

Engenheiras Por Um Dia

O Engenheiras Por Um Dia pretende promover, junto dos jovens estudantes do ensino básico e secundário, a opção pela engenharia e tecnologia, desconstruindo a ideia de que estes são domínios masculinos e combatendo os estereótipos que condicionam as suas escolhas escolares e profissionais.

Descrição

Os estereótipos de género originam discriminações diretas e indiretas, que impedem a igualdade substantiva entre mulheres e homens, como no acesso ao digital. A Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação trabalha para um desenvolvimento científico e tecnológico equitativo, inclusivo e orientado para o futuro. O Projeto Engenheiras por um Dia, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cidadania e Igualdade, promove opções de engenharia e tecnologia junto de estudantes não superiores, para desconstruir a ideia de que estes são domínios masculinos. Coordenada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Carta da Diversidade (APPDI), Instituto Superior Técnico e Ordem dos Engenheiros. Ao longo do ano letivo, as escolas podem participar em várias atividades: Desafios de engenharia; Visitas de estudo a empresas e universidades; Ações de mentoria; Workshops de engenharia e tecnologia; Comemoração “Girls in ICT Day” e outros eventos; Atividade de encerramento. O projeto irá agora para a 5ª edição 2021 (ano letivo 2021/2022)

C-Academy

A C-Academy é um programa de formação em cibersegurança e segurança da informação para a administração pública e o setor privado desenvolvido pelo Centro Nacional de Cibersegurança, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

Descrição

  • Qualificar e Requalificar Recursos Humanos com as competências definidas no Quadro Nacional de Referência para a Cibersegurança (QNRCS);
  • Disponibilizar formações alinhadas com o Referencial de Competências de Cibersegurança;
  • Convergir com os Digital Innovation HUBs (C-HUB);
  • Alcançar uma distribuição geográfica que permita abranger todo o território nacional;

Abranger pelo menos 9800 formandos até ao primeiro trimestre de 2026 em parceira com as Instituições de Ensino. Distribuídas em diferentes níveis de exigência e em formato on-line, presencial ou misto, a C-Academy disponibilizará sensivelmente 44 formações, com turmas entre os 15 e os 40 elementos.

DigCompTest.eu – Ferramenta de autoavaliação

Este projeto faz parte da investigação realizada por Cassio Cabral Santos, M.Sc., com a orientação da Prof.ª Doutora Neuza Sofia Guerreiro Pedro e do Prof.º Doutor João Augusto Mattar Neto como parte integrante do projeto para a obtenção de grau de Doutor em Educação na área de especialização TIC em Educação no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Descrição

Com o objetivo de identificar o estado atual do nível de proficiência nas competências digitais nos docentes do ensino superior, este projeto é composto por um sistema de autoavaliação, permitindo ao usuário aferir o nível da competência digital, recebendo ao final da autoavaliação por e-mail um relatório detalhado.

A identificação das lacunas e o nível de proficiência em competência digital é extremamente importante, na medida que tal conhecimento contribua para ações de formações mais assertivas neste domínio, fato extremamente relevante para Portugal devido a atual meta de expansão do Ensino Superior à distância, de acordo o decretoLei 133/2019, com a ambição de formar pelo menos 50 mil adultos até 2030 nesta modalidade.

A Iniciativa Nacional Competências Digitais – INCoDe.2030 lançou o SeloINCoDE.2030, reconhecendo ações que promovam as competências digitais, o qual nos candidatamos. Fomos reconhecidos como uma ação que promove as competências digitais e convidados a participar na 3ª Conferência do Fórum Permanente para as Competências Digitais como expositores.

Onde, Quando e Como eu Quiser – OQCQ

“Onde, Quando e Como Eu Quiser” (OQCQ) é um projeto em que personalidades e especialistas do panorama português partilham visões e experiências sobre internet e tecnologia e, acima de tudo, como o digital tem transformado as várias áreas da sociedade e hábitos de consumo.

Descrição

É um projeto multiplataforma criado para fazer pensar na transformação digital da sociedade, a partir de diferentes pontos de vista.

Reúne entrevistas em vídeo com mais de uma centena de personalidades, que partilham testemunhos pessoais sobre a forma como a ascensão da internet e do digital mudou as suas vidas e do setor em que se movem.

João Pico é CEO da Comprimido, empresa de marketing e consultoria digital que acolhe o projeto e é o mentor da ideia. A série de entrevistas que tem conduzido nestes últimos anos são partilhadas no YouTube, no Linkedin, ou em grupos temáticos nas redes sociais e começam a dar também origem a magazines, centrados em temas mais específicos. Uma ferramenta de combate à iliteracia digital.

O fundamental é que a iniciativa se afirme como uma ferramenta de combate à iliteracia digital, que agrega um conjunto de opiniões e visões sobre o impacto da evolução digital em diferentes realidades e percursos de vida, mas também sobre o futuro, as suas ameaças e oportunidades. Tem reunido testemunhos de profissionais de várias áreas, com uma aposta forte em especialistas de diferentes domínios. As entrevistas estão divididas por temas, onde cabem o futuro do digital, da democracia, da educação, da TV, da internet e outros.

O projeto junta visões e perspetivas que podem contribuir para aumentar a literacia digital de quem decide ou influência, desmistificando o conceito de transformação digital.

Escape Room_A Entrevista

Trata-se de um espaço de capacitação onde será colocada em prática uma metodologia de jogo, que combina uma experiência imersiva lúdica e ao mesmo tempo um propósito pedagógico muito forte, especificamente desenhada para o efeito e para este tipo de público alvo.

Descrição

Desenhada para pequenas equipas, esta atividade consiste na experienciação de cenários imersivos, onde é explorada a forma como alguns comportamentos-chave são manifestados sob pressão ou em contextos mais adversos, e em ambiente de grupo. Ao entrarem numa sala, os participantes são confrontados com a pressão do tempo e de um objetivo a atingir, reforçados por um countdown, colocando-os numa situação amplificada dos momentos-chave para a sua inclusão no mercado de trabalho, como seja a entrevista, os seus primeiros dias de estágio, ou mesmo o seu dia-a-dia profissional, onde o tempo é invariavelmente curto e o ambiente diferente do habitual.

Desta forma é possível amplificar os comportamentos naturais de cada um, permitindo que se identifiquem traços de personalidade, competências mais e menos destacadas, atitude perante a pressão ou a incerteza do desconhecido, a até o compromisso em grupo.

Educar na era digital

A EPATV começou em 2017 a desenvolver um projeto na área das tecnologias digitais aplicadas ao ensino, intitulado “Escolas 4.0” com o apoio do CEDH – Centro de Estudos do Desenvolvimento Humano, da Universidade Católica Portuguesa.

Descrição

Nesta escola as competências digitais são transversais e os alunos são utilizadores/produtores de tecnologia em todos os processos de aprendizagem. Para acompanhar esta evolução foram adquirimos equipamentos, tal como quadros digitais interativos e novos laboratórios de informática. Relativamente à capacitação docente, realizaram-se sessões no âmbito da plataforma Microsoft TEAMS e da Apple Professional Learning Specialist.

No ano letivo 2020-21 foi iniciado o projeto ICLASS, com a distribuição de tablets a todos os alunos do 1º ano, que foram personalizados com o nome e turma do aluno, e que permite o acesso aos manuais, a recursos educativos digitais e inúmeras apps que permitem despertar nos alunos a curiosidade e criatividade. Pretende-se, com este projeto, promover ambientes educativos inovadores numa lógica de pesquisa individual e colaborativa.

Competências Digitais dos Professores Portugueses

No projeto “Avaliação das competências digitais dos docentes portugueses” definiram-se estratégias a implementar, no sentido de formação contínua adequada à superação das dificuldades encontradas, auxiliando os docentes a promover as competências referidas, complementando as pedagogias e metodologias já existentes, com novas estratégias focadas em projetos, pesquisas ou métodos de aprendizagem adaptativos.

Descrição

A Unidade de E@D da Universidade de Coimbra acolhe as 3 oficinas de formação preparadas no âmbito deste projeto, com vista a colmatar as fragilidades e necessidade de formação ao nível da avaliação digital, da capacitação dos estudantes para o uso do digital e de estratégias de ensino e aprendizagem em ambientes digitais.

Estas Oficinas de Formação foram acreditadas pelo CCPFCP, cada uma com a duração de 25 horas, com foco no desenvolvimento de competências ao nível do uso de tecnologias digitais, para diferenciação e personalização de ambientes digitais através de recursos diversificados e inovadores.

Têm como principais objetivos:

Ação 1: Estratégias para a promoção de competências digitais na aprendizagem

– Preparar recursos digitais que permitam aos estudantes desenvolver e colocar em prática competências digitais;

– Identificar recursos e estratégias que fazem uso do digital para adaptar as estratégias de ensino às necessidades dos estudantes.

Ação 2: Ecossistemas Digitais de Ensino e Aprendizagem

– Preparar recursos digitais que permitam aos estudantes um envolvimento ativo no processo de ensino-aprendizagem;

– Integrar recursos digitais na planificação e implementação de estratégias de ensino e aprendizagem.

Ação 3: Estratégias de monitorização e avaliação através de recursos e métodos digitais

– Preparar recursos digitais que permitam a análise de evidências das competências dos estudantes bem como o feedback sobre essas evidências;

– Desenvolver competências ao nível do uso de tecnologias digitais para avaliação formativa e sumativa.