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Atividades

A Coligação Portuguesa para Empregabilidade Digital concretiza-se através de um conjunto de instituições (consórcios de empresas, organismo públicos, instituições de ensino e formação e entidades da sociedade civil) que pretendem promover iniciativas, divulgar informação e apoiar projetos que contribuam para aumentar a procura de qualificações na área digital e para um melhor ajustamento entre a procura e a oferta de emprego.

As entidades signatárias, stakeholders nacionais relevantes mobilizados em prol deste desígnio, concordam em cooperar na Estratégia Nacional e na elaboração do Plano de Ação para a Empregabilidade Digital 2021-2026, em torno dos eixos estruturantes do Programa INCoDe.2030; partilhar dados, informação, documentos e experiências; participar em Grupos de Trabalho e em estudos nacionais e internacionais e colaborar na identificação de problemas e na definição de soluções.

 

Para responder a estes desafios, em 2022/2023, prevê-se a desenvolver um Estudo para a Empregabilidade Digital, com o objetivo de identificar as profissões (não TIC) e as competências digitais necessárias para as exercer face às exigências do mercado de trabalho. Este estudo pretende identificar 30 profissões não TIC necessárias para responder aos desafios e oportunidades de alguns setores empresariais como a indústria, comércio, serviços ou turismo; quais as competências digitais necessárias para realizar as funções que estas profissões pretendem garantir; que unidades de competência são precisas para garantir a formação destas competências digitais; e quais os percursos formativos na área digital para cada uma das 30 profissões identificadas. Serão ainda desenvolvidos dois projetos piloto (para um setor e uma profissão).

A Coligação Portuguesa para a Empregabilidade Digital assume os seguintes vetores de intervenção estratégicos:

  • Aumento em larga escala de recursos humanos qualificados aos diversos níveis em TIC resultante, quer da promoção de práticas de aprendizagem baseadas nas TIC, capitalizando motivações desde o 1º ciclo do ensino básico, quer de um processo de orientação de jovens em pré e no ensino secundário, politécnico e universitário para essas áreas, quer ainda da requalificação de jovens e adultos licenciados em situação de desemprego ou em empregos indiferenciados em competências em TIC na ótica da oferta de novos produtos, serviços, conteúdos ou conceitos quer ainda da formação generalizada de ativos empregados ou desempregados com qualquer nível de escolaridade para competências na ótica do utilizador.

  • A dinamização do investimento empresarial em Portugal em atividades – com diverso grau de complexidade, assente no desenvolvimento de soluções em TIC – por forma a transformá-lo num dos mais importantes polos de exportação de serviços e de conteúdos em indústrias criativas e um dos principais geradores de emprego qualificado em Portugal.

  • A sensibilização das camadas jovens para as tecnologias da informação como nexo de competências que abrem oportunidades de empregabilidade e de evolução nas carreiras profissionais. Esta sensibilização deve estar centrada na difusão desde o ensino básico e secundário, não só de competências em TIC na ótica do utilizador como, e de forma pioneira, na ótica de competências em programação. Ao mesmo tempo, é necessário sensibilizar as famílias para a mais-valia desta iniciação precoce, disseminação e utilização de conteúdos digitais nos processos de aprendizagem, assente em comunidades de prática com professores, alunos e pais.