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Portugal sobe 3 lugares na edição de 2021 do IDES da Comissão Europeia

A edição do Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade (IDES) revelou, no dia 13 de novembro, a subida de três lugares de Portugal relativamente à edição de 2020, ocupando agora o 16.º entre os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) e refletindo os esforços de desenvolvimento digital da sociedade e da economia nacionais. Segundo os dados da Comissão Europeia, o saldo positivo de Portugal envolve subidas em termos absolutos em 13 dos 33 indicadores.

Um dos principais destaques para Portugal é o aumento da percentagem de especialistas em TIC, que passou de 3,6% para aproximadamente 4%, aproximando-se da média da UE (4,3%). A percentagem de mulheres especialistas em TIC também aumentou consideravelmente, de 18% para 22%, acima da média da UE que é de 19%.

Este equilíbrio de género nas TIC também é abordado no Programa INCoDe.2030 e no Plano de Ação para a Transição Digital. A iniciativa Engenheiras por 1 dia, por exemplo, abrangeu mais de 7.500 estudantes, promovendo a engenharia como parte da estratégia nacional para a igualdade e não discriminação de 2018-2030.

Nos relatórios por país do IDES encontram-se provas quantitativas dos indicadores com uma visão das políticas e das boas práticas específicas de cada Estado-membro. No relatório português é referida a reestruturação do INCoDe.2030, realizada em maio deste ano, no que respeita à nova governação, objetivos e alinhamento com os programas e estratégias mais relevantes.

O relatório sublinha que o país está empenhado no desenvolvimento de tecnologias avançadas, mediante diversas estratégias no âmbito do Programa INCoDe.2030, como a Estratégia nacional para a Inteligência Artificial 2030 e a Estratégia nacional para a Computação Avançada 2030. Ainda no âmbito deste Programa, Portugal está a desenvolver uma estratégia de dados abertos que prevê iniciativas específicas para a promoção da reutilização e partilha de dados.

Também o Programa Eu Sou Digital, lançado em julho de 2021, está em destaque neste documento, visando formar mais de um milhão de adultos em competências digitais básicas até 2023, envolvendo uma rede de 30 000 jovens voluntários e 1 500 centros de formação em todo o território nacional.

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