Portugal INCoDe.2030

PT | EN

Coligação portuguesa para a Empregabilidade Digital (cped) reunida no lançamento da preparação do Estudo para a Empregabilidade Digital

CPED conta já com cerca de 50 membros e junta entidades de todos os quadrantes da sociedade

No “Workshop Empregabilidade Digital”, organizado pelo Programa INCoDe.2030, no dia 7 de dezembro, foi apresentada a Coligação Portuguesa para a Empregabilidade Digital (CPED) e anunciado estarem reunidas as condições para avançar com o Estudo para a Empregabilidade Digital. Este estudo será instrumental para identificar as profissões (não TIC) e as competências digitais necessárias para as exercer face às exigências do mercado já em perspetiva. O evento contou ainda com a presença de vários membros da CPED e do Secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo.

“O Programa INCoDe.2030 era exatamente o local certo para se promover e dinamizar toda esta rede. É importante destacar a diversidade de entidades que se juntam e que reconhecem o papel que a empregabilidade digital tem enquanto fator de competitividade no nosso país. Segundo o Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade, o capital humano continua a ser o nosso principal desafio, sabemos que 48% dos portugueses não têm as competências básicas. Em 2019, 23% dos portugueses nunca tinham utilizado a internet. Por isso, não fazer parte deste projeto é ficar para trás”, reforça André de Aragão Azevedo.

Luisa Ribeiro Lopes, Coordenadora-Geral do Programa INCoDe.2030, fez uma breve apresentação da CPED e reforçou ainda a missão do Programa: “Tentamos que a população portuguesa tenha mais capacidade em termos digitais, fazendo-o desde a educação, qualificação, inclusão e formação avançada. As competências digitais são essenciais para o exercício em pleno da cidadania, atuam como um facilitador da empregabilidade ao darem resposta às exigências da crescente digitalização do mercado de trabalho. Uma população ativa mais qualificada dá lugar a novas formas de trabalho, novas profissões, a mercados e produtos inovadores. Cabe-nos qualificar e requalificar a população ativa e desempregada para se atingir a fasquia do pleno emprego”.

Este workshop serviu de mote para um debate entre as entidades envolvidas e também para a apresentação do “Estudo para a Empregabilidade Digital” em fase de preparação, por António Leite, vice-presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P. (IEFP) e Coordenador Executivo do Eixo 2 – Qualificação e requalificação, do Programa INCoDe.2030.

Neste estudo pretende-se identificar: 30 profissões não TIC necessárias para responder aos desafios e oportunidades de alguns setores empresariais como a indústria, comércio, serviços ou turismo; quais as competências digitais necessárias para realizar as funções que estas profissões pretendem garantir; que unidades de competência são precisas para garantir a formação destas competências digitais; e quais os percursos formativos na área digital para cada uma das 30 profissões identificadas. Serão ainda desenvolvidos dois projetos piloto (para um setor e uma profissão).

O encerramento da sessão foi marcado pela entrega de certificados aos membros presentes da Coligação Portuguesa para a Empregabilidade Digital.